Durante a coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (1º), o delegado Carlos Augusto, titular da 143ª DP, trouxe novos e chocantes detalhes sobre o caso em que um adolescente matou os pais e o irmão mais novo, em Itaperuna (aqui). Conversas entre os adolescentes cogitavam canibalismo.
Segundo o delegado, as investigações apontam que o crime foi premeditado e contou com a participação de uma segunda adolescente, de 15 anos, que trocou mensagens com o autor do crime. Nas conversas analisadas, foram mencionadas formas de ocultar os corpos das vítimas — e até mesmo o canibalismo.
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Durante a coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (1º), o delegado Carlos Augusto, titular da 143ª DP, trouxe novos e chocantes detalhes sobre o caso em que um adolescente matou os pais e o irmão mais novo, em Itaperuna (aqui). Conversas entre os adolescentes cogitavam canibalismo.Segundo o delegado, as investigações apontam que o crime foi premeditado e contou com a participação de uma segunda adolescente, de 15 anos, que trocou mensagens com o autor do crime. Nas conversas analisadas, foram mencionadas formas de ocultar os corpos das vítimas — e até mesmo o canibalismo.“Houve trechos em que eles se referiram ao canibalismo, a comer o corpo, mas não sabemos se realmente com a intenção de fazer isso ou se estavam brincando um com o outro. O fato é que pensaram em diversas possibilidades para se desfazer dos corpos”, disse o delegado.Carlos Augusto explicou que, apesar das mensagens com conteúdo extremo, os adolescentes demonstraram despreparo para lidar com a realidade do crime. O autor confesso optou por jogar os corpos dos pais e do irmão dentro de uma cisterna no quintal da residência, após não conseguir executar outros métodos para ocultá-los.“Acho que, por serem inexperientes nesse tipo de situação, se desesperaram. Tentaram se livrar dos corpos de forma rápida. Ele cogitou queimar roupas com manchas de sangue, mas não conseguiu. Então a cisterna foi a solução mais fácil que encontrou”,explicou.Publicidade
“Houve trechos em que eles se referiram ao canibalismo, a comer o corpo, mas não sabemos se realmente com a intenção de fazer isso ou se estavam brincando um com o outro. O fato é que pensaram em diversas possibilidades para se desfazer dos corpos”, disse o delegado.
Carlos Augusto explicou que, apesar das mensagens com conteúdo extremo, os adolescentes demonstraram despreparo para lidar com a realidade do crime. O autor confesso optou por jogar os corpos dos pais e do irmão dentro de uma cisterna no quintal da residência, após não conseguir executar outros métodos para ocultá-los.
“Acho que, por serem inexperientes nesse tipo de situação, se desesperaram. Tentaram se livrar dos corpos de forma rápida. Ele cogitou queimar roupas com manchas de sangue, mas não conseguiu. Então a cisterna foi a solução mais fácil que encontrou”,explicou.